Entendemos projeto de arquitetura ou engenharia como uma forma de comunicação. Ao projetar uma edificação, o responsável técnico, por meio de desenho demonstra ao cliente e ao construtor, qual a ideia e o que se pretende executar, sempre cumprindo uma função e necessidades apresentadas pelo cliente. Essa é a importância de se fazer um projeto antes da execução de uma obra.
Se olharmos para uma edificação construída, percebemos que existe uma diversidade de instalações e sistemas, devendo estes fazer parte desse desenho ou desta comunicação. Assim, em uma única obra, diversos profissionais atuam aplicando seus conhecimentos e técnicas para concretizar o que, no início, era apenas uma ideia.
A depender da forma como essas informações transitam e são apresentadas, isso pode ficar confuso e ou ocasionar erros, que refletirá na etapa de construção. Por tanto realizar o que chamamos de “compatibilização” tem fundamental importância para reduzir problemas, erros ou gasto extra de recurso em obra.
Você sabia que em uma única edificação pode ser necessário o desenvolvimento de mais de 10 tipos de projetos técnicos?
A compatibilização de projetos é uma etapa do fluxo de trabalho que integra todos os projetos da edificação afim de sobrepor as soluções das diferentes disciplinas e propiciar uma melhor análise de interferências, trazendo harmonia e otimização entre arquitetura, estrutura e instalações, ou seja, verifica se o projeto da estrutura está compatível com o de arquitetura ou se os dutos das instalações mecânicas não estão conflitando com as posições das vigas e dimensão do entre forro. É necessário um processo bem definido e que todos os profissionais envolvidos sejam informados de como os arquivos de projeto devem ser entregues para que se inicie o serviço.
A forma mais tradicional de compatibilização de projetos é através da sobreposição dos desenhos em 2D, geralmente em alguma ferramenta CAD, e depende da experiência e olho clínico do analista, ou seja, são passíveis de erros. O fluxo do processo no modelo de trabalho em CAD, após cada “rodada de compatibilização”, caso identificado alguma interferência, são necessários ajustes em toda documentação.
Com o processo BIM, a comunicação entre os participantes pode ocorrer de forma isocrônica, a partir de um ambiente comum de dados (CDE), onde todos pode acessar um modelo federado, que é um arquivo com todas as disciplinas vinculadas, porém apenas podem alterar o projeto de sua autoria. (Saiba mais diferenças do método tradicional x método BIM).
Existem algumas formas de contratar esse serviço de compatibilização:
- Se você contrata projetos separados, pode contratar um escritório que realize esse serviço de compatibilização a parte, realizando o relatório de interferências e solicitando que a empresa faça reuniões com os projetistas para apresentação e outras rodadas de checagem até que sejam minimizados os pontos críticos do projeto;
- Se você contrata os projetos de todas as disciplinas de uma única empresa, você pode solicitar a ela que já entregue os projetos compatibilizados.
Aqui no PTI entregamos as duas formas, você pode nos contratar apenas para a compatibilização ou para entregar a solução completa, por ter uma equipe multidisciplinar, a compatibilização já é intrínseca ao nosso processo de trabalho de desenvolvimento de projetos.
Por trabalhar com metodologia BIM, já realizamos desde a etapa de anteprojeto (etapa relativa a decisões dos sistemas a serem utilizados na edificação) o vínculo entre os projetos, garantindo que os profissionais já considerem em suas soluções as diversas disciplinas que compreendem determinado projeto. Realizando ainda assim, algumas rodadas de checagem de interferências para garantir o melhor resultado aos nossos clientes.
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